São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Interrompem meu raciocínio

DA REPORTAGEM LOCAL

Namorar com uma mulher "patrulheira", do tipo que acusa quando eles falam errado, é o maior desconforto do mundo para alguns homens. Eles dizem que a intervenção da namorada corta não só a conversa, como também o tesão.
"A impressão que dá é que a mulher não está prestando atenção no que você fala", diz o vendedor Cláudio Soares, 23. "Fica só esperando para pegar a gente no pulo."
Para o modelo Ricardo Lima, 20, muitas vezes a intenção da mulherada é justamente manobrar a situação em favor dela.
"Tive uma namorada que estava no quarto semestre de Letras e sempre atacava de professora, inclusive com meus amigos", conta. "Eu morria de vergonha. Ainda dei uma chance para ela, mas tivemos que terminar."
Ricardo diz que em determinados momentos, tudo bem. "Até gosto de aprender, mas não precisa ser o tempo todo."

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