São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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REPERCUSSÃO

Albino Castro, 45, diretor-executivo de jornalismo do SBT - "Para nós, que introduzimos a figura do âncora no SBT há oito anos debaixo de muitas críticas, é motivo de orgulho o fato de a Globo ter se convencido finalmente de que os telejornais precisam ser apresentados por jornalistas e não por locutores."

Marcos Wilson, 48, ex-diretor de jornalismo do SBT, há um mês fora da emissora - "A Globo está seguindo um caminho que começamos a trilhar no SBT há algum tempo. É o melhor caminho para o telejornalismo brasileiro. Pelo que sinto, o próximo passo da Globo será tirar os âncoras da caverna do estúdio, colocando-os na rua quando houver um acontecimento de grande repercussão."

Armando Nogueira, 69, ex-diretor da Central Globo de Jornalismo, há seis anos fora da emissora: "As mudanças são inevitáveis. É o curso da vida. Há uma tendência natural de dar mais espaço para os jornalistas, tornando o noticiário mais denso."

Fernando Mitre, 50, diretor de jornalismo da Rede Bandeirantes - "O telejornalismo acrítico já está superado. Hoje, a notícia tem de vir acompanhada de interpretação. O fato tem de ser explicado. O âncora não é um jornalista que dá palpite em tudo, mas sim um profissional que tem conhecimento sobre os assuntos que apresenta."

Márcia Peltier, 37, âncora do "Jornal da Manchete" - "As mudanças na Globo mostram que a emissora está seguindo um caminho natural, que as outras redes já trilham há algum tempo. A Manchete, por exemplo, adotou o âncora em 1992."

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