São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996
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Procurador critica falta de colaboração

Advogado pede habeas-corpus

DA SUCURSAL DO RIO

O procurador da República Rogério Nascimento disse ontem que se o ex-vice-presidente de Controladoria do Banco Nacional Clarimundo Sant'Anna "não houvesse resistido em colaborar, estaria em liberdade".
Segundo Nascimento, o banco era gerido por uma equipe de executivos, que inclui os sócios Marcos e Eduardo de Magalhães Pinto e o vice-presidente de Operações, Arnoldo de Oliveira. Para ele, seria "adivinhação saber se eles vão colaborar" com o processo.
A colaboração referida por Nascimento é em relação à recusa de Sant'Anna de depor na Procuradoria da República e no Congresso.
O advogado criminal de Sant'Anna, George Tavares, entrou com pedido de habeas-corpus (suspensão da prisão) e medida liminar para tentar libertar seu cliente.
No pedido de habeas-corpus, que será julgado possivelmente hoje, Tavares diz que a prisão foi ilegal.
Sant'Anna está em prisão preventiva domiciliar, por decisão da juíza da 13ª Vara Federal, desde sexta-feira.

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