São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996 |
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FHC adia decisão sobre socorro a usinas
SÔNIA MOSSRI
Ao mesmo tempo em que a ajuda aos usineiros constitui uma das principais reivindicações do PFL -um dos partidos governistas do Congresso-, o Planalto considera que isto é passível de questionamento pela oposição. A própria equipe do ministro Pedro Malan (Fazenda) avalia que o governo não terá condições de adiar por muito tempo uma solução de alongamento da dívida e de revisão do sistema de crédito oficial em relação aos produtores de álcool. Nos últimos três dias, a bancada sucroalcooleira no Congresso, comandada pelo deputado Hélio Rosas (PMDB-SP), tem sido evitada pelos principais assessores de Malan e da ministra Dorothea Werneck (Indústria, Comércio e Turismo). O governo avalia que o momento não é oportuno para se retomar a discussão sobre recuperação dos preços do álcool e da cana-de-açúcar. Ajuda do BNDES A Folha apurou que o Planalto teme a repercussão negativa de um socorro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aos produtores de álcool. O empréstimo seria de R$ 800 milhões. O Planalto analisa que o lançamento imediato de um sistema de financiamento para os plantadores de cana pelo BNDES seria alvo de críticas, especialmente quando o governo é questionado por estar querendo salvar bancos como o Banespa, o Banerj, o Econômico e o Nacional. Texto Anterior: Banco precisa de mais capital Próximo Texto: Reunião decide estímulo a álcool sábado Índice |
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