São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996 |
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Liminar revoga a prisão de Clarimundo
FERNANDO PAULINO NETO
O ex-executivo do Nacional, que estava preso em sua casa no Leblon (zona sul do Rio) desde sexta-feira, foi libertado graças à medida liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal. O depoimento hoje é sobre possíveis irregularidades na conversão informal da dívida externa, realizada em 1988, e denunciada pelo BC (Banco Central) em 1994. Este caso não tem qualquer ligação com a notícia-crime do BC (Banco Central) à Procuradoria Geral da República por suspeita de operação de créditos fictícios para maquiar o balanço do Banco Nacional de 1986 até o ano passado. Desconhecimento O advogado criminal de Sant'Anna, George Tavares, disse seu cliente de nada sabia sobre a falta de registro de comissões nas operações informais da dívida externa. Segundo Tavares, Sant'Anna era diretor de um setor e desconhecia as operações feitas no exterior. O procurador da República Alex Miranda, disse que vai pedir hoje, depois do depoimento de Sant'Anna, que seu nome seja incluído no cadastro da Polícia Federal de pessoas que não podem deixar o país. "Ele é réu no processo", disse. Alegria Ontem foi dia de alegria no apartamento de Sant'Anna. No início da tarde, pouco depois de ser comunicada da suspensão da prisão preventiva do pai, a filha de Sant'Anna, Flávia, mandou colocar cerveja na geladeira e disse que "qualquer um pode imaginar como todos estão se sentindo". Texto Anterior: Acordo do Banespa traz prejuízo para BB e CEF Próximo Texto: Candidato a sócio do Excel pode ser processado nos EUA Índice |
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