São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996
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Sindicato e GM acertam fim da greve

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A direção da General Motors e o sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos Estados Unidos fecharam, ontem, um acordo de princípios que deverá pôr fim à greve que paralisou a produção da multinacional por 17 dias.
Os detalhes do acordo não foram divulgados, porque só hoje serão submetidos à aprovação dos 3.000 trabalhadores das duas fábricas de freios, em Dayton, nos EUA. Todos estão confiantes no final da greve porque o sindicato recomenda sua ratificação.
A greve foi iniciada pelos empregados das fábricas de freios. Como provocou falta de peças para as demais unidades, paralisou as atividades de 26 das 29 em fábricas da GM nos EUA, Canadá e México.
Um total de 175.288 trabalhadores estavam em situação de desemprego técnico ontem pela manhã, de acordo com a direção da GM.
O movimento foi uma reação dos trabalhadores das fábricas de freios à decisão da GM de comprar componentes de fornecedores estrangeiros. Os trabalhadores acreditam que isso provocará desemprego nas fábricas dos EUA.
A empresa explica que a decisão visa reduzir custos para os automóveis GM possam ser competitivos em um mercado cada vez mais globalizado.
O mercado automobilístico estima que a greve tenha provocado perdas de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões por dia. O acordo de princípios provocou alta na cotação das ações da GM, ontem.

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