São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Pensador redirecionou teatro e filosofia
DA REPORTAGEM LOCAL Associado a uma visão mistificadora da loucura, o escritor, poeta e ator marselhês Antonin Artaud (1896-1948) passou seus dez últimos anos em um manicômio.Ele deixou uma obra fragmentada. São textos sobre teatro, estética, política e relatos pessoais. Somam 23 volumes, publicados pela editora francesa Gallimard. Os escritos de Artaud serviram como suporte para a vanguarda do filosofia ocidental. Foram analisados por Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guatarri. As teses de seu "Teatro da Crueldade" (1932) e "O Teatro e seu Duplo" (1958) pregavam uma comunhão ritual entre ator e público. Infuenciaram criações de Jean Genet, Samuel Beckett, e do Living Theatre, nos EUA. No cinema Artaud fez Marat, em "Napoleão" (1934), de Abel Gance. Texto Anterior: Dança butô revive Artaud Próximo Texto: Rádio transmitirá gravações do autor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |