São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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A Velha Ordem; O Dissenso; Os Novos Filósofos A Velha Ordem Sobrevivente O antropólogo Claude Lévi-Strauss, pai fundador do estruturalismo, é um dos últimos sobreviventes da grande geração de intelectuais franceses que floresceram na primeira metade do século. Hoje, aos 78 anos, diz "que o mundo não lhe interessa mais", e prefere ouvir música erudita pelo rádio Paradigmático Paul Ricoeur. Usando a fenomenologia para interpretar a história, e assim criando um novo paradigma, o pensador de 93 anos é responsável por uma mudança fundamental nas ciências humanas de seu país Estrela Com a morte de Gilles Deleuze, Jacques Derrida, 63, se tornou a maior estrela da academia francesa. Representante máximo do desconstrucionismo, ele é um dos poucos pensadores do pós-estruturalismo reconhecidos fora de seu país. Suas aulas são sempre alvo da mais profunda veneração O Dissenso Discordante Jacques Rancière, 55, no início de sua vida intelectual esteve ligado aos movimentos de extrema-esquerda e aos estudos de Louis Althusser (1918-1990). Apesar do fim dos mais importantes governos de orientação marxista, Rancière não abandonou seu projeto de "política radical" Mediático Depois de abandonar uma carreira como marinheiro, Michel Serres, 66, acabou se tornando um estranho no meio intelectual francês, se negando a seguir qualquer dogma ou tendência. Seus temas são a comunicação, a natureza e a própria filosofia. Os Novos Filósofos Galã O filósofo Bernard-Henri Lévy, 47, ficou conhecido nos anos 70 ao pregar a "não contaminação do pensamento pelas ideologias". Em uma pesquisa feita no país, foi apontado como o homem mais desejado da França Radical Alain Finkielkraut fez parte dos chamados "novos filósosfos". Sua luta é contra a "barbárie" do multiculturialismo. Rompeu com BH Lévy ao acusá-lo de plágio. Engajado Terceiro membro dos "novos", André Glucksman divide com Lévy a idéia de um pensamento "engajado". Sua inspiração é o general de Gaulle, símbolo histórico de uma "resistência". Está também rompido com Lévy e, desde o mês passado, com Finkielkraut Texto Anterior: Paris tenta iluminar crise com filosofia nos cafés Próximo Texto: Os pós-modernos; A Nova Geração Índice |
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