São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996 |
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Gradiente quer 'tocar' no carro
DA REPORTAGEM LOCAL A Gradiente decidiu renovar 40% da sua linha de produtos. Para isso, vai desembolsar cerca de USŸ 12 milhões a US$ 15 milhões para lançar 25 novos produtos.Eugênio Staub Filho, gerente de produto, diz que a empresa renovou no ano passado a linha de minisystems. Este ano, está cuidando mais dos aparelhos de som tradicionais. A gradiente vai disputar também um novo segmento de mercado -o de som para automóveis. A partir de junho, conta Staub Filho, a empresa começa a colocar no mercado oito produtos para carros. Neste ano, a Cougar vai investir US$ 11 milhões em desenvolvimento e marketing dos produtos. A informação é de Armando Cláudio de Castro, diretor da empresa. O crescimento é de 46,7%. No ano passado, os investimentos nessas áreas não chegaram a US$ 7,5 milhões. "Não podemos parar neste setor. Temos sempre que agregar novas tecnologias ou substituir produtos velhos por novos." A Cougar vai colocar no mercado 57 novos produtos -27% mais do que no ano passado. Os importados participam com quase metade do número de lançamentos. Estabilidade O que estimula muito a renovação das linhas de produtos, diz Castro, é a estabilização da economia e do poder de compra do consumidor. No mês passado, segundo dados da Eletros (associação que reúne os fabricantes), as vendas das indústrias para as lojas mantiveram tendência de aumento, crescendo 9,66% em fevereiro sobre janeiro deste ano e 38,88% em relação a fevereiro de 1995. A Walita, empresa da Philips, prepara 25 novidades para 1996 -o triplo do ano passado. Como a Cougar, a empresa vai usar a alfândega. Cerca de 90% desses produtos -eletroportáteis- serão importados. Detalhe: a Eletros reivindica A Refripar (Refrigeração Paraná), que comercializa a marca Prosdócimo, agora controlada pela Electrolux, prepara de 15 a 20 lançamentos, com investimentos de US$ 15 milhões. "A atualização tecnológica é constante. No ano passado, fizemos 30 lançamentos, dos quais quatro no final do ano", diz Milton Magnani, diretor. Segundo ele, de dois anos para cá, a empresa não olha mais só o mercado local, mas também como vai a concorrência no exterior. "Por isso design e tecnologia são pontos importantes." A Sharp vai guardar segredo do número de lançamentos que prepara para este ano. A empresa informa somente que, em abril, vai mostrar seis novidades na UD. Texto Anterior: Novo produto é a arma da indústria Próximo Texto: Concorrência acirrada; Vermelho na garrafa; Em estudos; Sem reservas; Dever de casa; Conter desemprego; Vidro reforçado; Pé direito; Voto eletrônico; É uma brasa; Boi de piranha; Lucratividade menor; Sem comparação; Quebra de safra; Armazém oneroso; Socorro da matriz Índice |
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