São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 1996 |
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Palmeiras quer o título antecipado
MARCELO DAMATO
O time do técnico Wanderley Luxemburgo chegou a 40 pontos em 14 jogos (13 vitórias e 1 empate, contra o União São João) e abriu cinco pontos de vantagem sobre a Portuguesa, a uma rodada do final do turno. Com os gols de ontem, a equipe chegou a 57 gols marcados (média de 4,07 gols/jogo). Como sofreu 8, seu saldo é de 49. Mais uma vez os jogadores do Palmeiras cumpriram a determinação de Luxemburgo de definir o jogo no início. O primeiro gol palmeirense saiu aos 5min do primeiro tempo, com Rivaldo. Ainda no primeiro tempo, a torcida do Santos xingou o time e pediu a contratação do técnico Serginho Chulapa para o lugar do interino Orlando Amarelo. Mas a diretoria, por meio de Pelé, negocia com Carlos Alberto Parreira. Antes do intervalo, o Palmeiras perdeu mais nove chances claras e o zagueiro Cléber fez, de cabeça, mais dois gols. "Foi a primeira vez na vida que fiz dois gols num jogo", disse o jogador, que foi substituído depois de conseguir forçar o terceiro cartão amarelo. Luizão, Galeano e Elivélton, pelo mesmo motivo, não enfrentam o XV de Jaú, na última rodada do primeiro turno. No segunda etapa, o Santos mostrou de início mais entusiasmo, mas depois se deixou dominar novamente. O Palmeiras fez mais três gols sem forçar o ritmo. Ao final do jogo, torcedores do Santos brigaram entre si e com a polícia, dentro e fora do estádio da Vila Belmiro. A atitude do meia palmeirense Djalminha de rebolar após ter marcado o quinto gol, de pênalti, irritou os torcedores. Após a partida, Luxemburgo disse que o clube vai brigar pela conquista do título sem necessidade do quadrangular final. Isso só acontece se o Palmeiras ficar em primeiro também no segundo turno. *Colaborou a Agência Folha LEIA MAIS - sobre o Campeonato Paulista nas págs. 2 a 5 Próximo Texto: Muller crê nos 100 gols Índice |
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