São Paulo, sexta-feira, 29 de março de 1996
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Williams

Motor: Renault V10
Chassi: FW18
Pneus: Goodyear
Pilotos: Damon Hill (5) e Jacques Villeneuve (6)
Patrocínio: Rothmans (cigarros)
Com dinheiro e potência sobrando, a Williams é a equipe favorita ao título deste ano. Tem o melhor carro, o melhor motor, a melhor estrutura. A ida de Michael Schumacher para a Ferrari facilitou a vida do duas vezes vice-campeão Hill, que reconhece ser essa a maior chance de sua carreira. O piloto inglês, porém, precisa superar dois obstáculos. O primeiro, a falta de um instinto vencedor, que lhe prejudicou nas disputas com Schumacher nos dois últimos anos. O segundo, o próprio companheiro de equipe, Jacques Villeneuve. Na abertura da temporada, na Austrália, o filho de Gilles mostrou ao filho de Graham que chegou à F-1 com a pretensão de ser seu concorrente direto na disputa do título. Pior, Villeneuve já ganhou a simpatia do público e da mídia pelo seu comportamento despojado, que contrasta bastante com o perfil padrão atual dos pilotos da categoria. O canadense, porém, tem um handicap: a falta de familiaridade com alguns circuitos do calendário, apesar do intenso programa de treinos ao qual foi submetido desde o final da temporada de 95 da Indy, na qual foi campeão -cumpriu mais de 8.000 km em diversas pistas na Europa. Seu primeiro grande obstáculo, segundo ele mesmo, será o GP Brasil, pista na qual nunca correu e que a maioria dos outros pilotos já conhece. De qualquer forma, Hill e Villeneuve serão os duelistas da temporada.
Fique de olho - Em Villeneuve. O piloto canadense já foi eleito o mais novo ídolo da F-1.

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