São Paulo, sábado, 30 de março de 1996
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Hitler Mussoline faz negociação

ÁULUS GODINHO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA

O delegado Hitler Mussoline Domingues Pacheco, 61, trabalha há 23 anos na polícia goiana.
O nome, alusivo ao ditador alemão Adolf Hitler e a seu colega italiano Benito Mussolini, foi dado pelo pai. Mas o próprio delegado prefere não comentar os problemas que já teve com o nome.
Casado com Dalva Pacheco, 53, o Hitler goiano tem três filhos. O poder Judiciário faz parte da vida da família. Sua mulher é promotora em Goiânia, e sua filha, Maria Olímpio Ribeiro, 25, seguiu os passos da mãe e também é promotora de Justiça.
Ao contrário do pai, Maria Olímpio comenta os problemas com o nome. Em uma viagem a Paris (França), Maria teve de apresentar a identidade no hotel para registro.
Assim que os funcionários viram o nome de seu pai, cancelaram a reserva, alegando que o hotel já estava lotado.
Delegado de classe especial, Hitler Mussoline sempre esteve à frente de situações que exigem cuidado. Em 95, ele conseguiu a rendição de um assaltante que manteve dez reféns em um banco.

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