São Paulo, sábado, 30 de março de 1996 |
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Hitler Mussoline faz negociação
ÁULUS GODINHO
O nome, alusivo ao ditador alemão Adolf Hitler e a seu colega italiano Benito Mussolini, foi dado pelo pai. O delegado prefere não comentar os problemas que já teve com o nome. Casado com Dalva Pacheco, 53, o Hitler goiano tem três filhos. O poder Judiciário faz parte da vida da família. Sua mulher é promotora em Goiânia. Sua filha, Maria Olímpio Ribeiro, 25, seguiu os passos da mãe e também é promotora de Justiça. Problemas Ao contrário do pai, Maria Olímpio comenta os problemas com o nome. Em uma viagem a Paris (França), Maria teve de apresentar a identidade no hotel para registro. Assim que os funcionários viram o nome de seu pai, cancelaram a reserva, alegando que o hotel já estava lotado. Delegado de classe especial, Hitler Mussoline sempre esteve à frente de situações que exigem cuidado. Em 1989, foi ele quem negociou a libertação do garoto Said Agel Filho, que havia sido sequestrado em Goiânia. No ano passado, Hitler também resolveu, juntamente com outros negociadores, a rendição de um assaltante que manteve dez reféns em uma agência bancária da capital. Hobby O principal hobby do delegado Hitler Mussoline é o aeromodelismo. Segundo seus assessores, o esporte chega a ser uma paixão. Hitler Mussoline não é o único mediador da rebelião no Centro Penitenciário Agroindustrial de Goiás que tem o nome estranho. O outro mediador que está como refém dos presos é o juiz Issac Stenka Neto. Além disso, participam da negociação do lado de fora do presídio o delegado Abdul Sebba e também o secretário de Governo, Virmondes Cruvinel. Texto Anterior: Pareja cria mito do 'bandido-herói Próximo Texto: "Pediram a minha ajuda e eu me rebelei" Índice |
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