São Paulo, domingo, 31 de março de 1996
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Casos vão parar na Promotoria de Justiça

DA REPORTAGEM LOCAL

Investir na previdência privada nem sempre é um negócio seguro. Na Promotoria de Justiça de São Paulo, há reclamações formais contra esses planos.
A maioria dos casos coletados pelo promotoria mostra o não-pagamento de correção monetária do dinheiro aplicado, segundo o procurador Alberto Camiña Moreira, 37.
"Devido ao acúmulo e à natureza dos casos, o Ministério Público provavelmente vai propor ação coletiva", diz.
O aposentado José Leite, 71, ex-engenheiro químico, é um dos que se queixam na Justiça.
Ele foi beneficiário do plano do Bradesco, entre 82 e 87. "Tinha direito a retirar o dinheiro após cinco anos, mas ele ficou retido até 94. Recebi a proposta de receber R$ 8,35 mensais."
Segundo Antônio Cristóvão, 38, diretor do Bradesco, a retirada só ocorre após 12 anos. "Se houve erro, foi o de não pagar de uma só vez."

Onde recorrer - Ministério Público: tel. (011) 233-4831.

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