São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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Disputa no PMDB vai ao segundo turno
CLÁUDIA TREVISAN
Para garantir sua candidatura ontem, ele precisaria conseguir mais de 50% dos votos válidos. Em segundo lugar estava o deputado federal Alberto Goldman, com 33,1% (378). O deputado federal José Aristodemo Pinotti tinha 28,1% (321). Tinham sido apuradas 6 das 8 urnas. "Estou convencido de que haverá segundo turno", disse Leiva, logo depois da divulgação do primeiro resultado parcial. O ex-governador Orestes Quércia, que apoiou Leiva, foi o grande ausente da prévia. "A presença dele não estava prevista, e ele tinha outros compromissos em Campinas", disse Leiva. Outros peemedebistas interpretaram a ausência como uma tentativa de evitar desgastes. A prévia era considerada um teste para a influência de Quércia no partido. Apesar do favoritismo de seu candidato, era grande a possibilidade de haver segundo turno. Além disso, Leiva disputava com outro quercista histórico, Pinotti, que rompeu acordo com o ex-governador e lançou candidatura independente. Briga Pouco antes do final da votação, a Polícia Militar teve de intervir para separar integrantes do MR-8 e militantes ligados ao deputado estadual Guilherme Gianetti, que apoiou Goldman. Os membros do MR-8 fizeram campanha para Leiva e gritaram slogans contra o líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos, eleitor de Goldman: "Luiz Carlos, safado, ladrão dos aposentados". A certa altura, a torcida ligada a Gianetti reagiu e começou a pancadaria. No começo da noite, a briga recomeçou. Um dos integrantes do MR-8 saiu com o nariz sangrando. Texto Anterior: Importação superou exportações em 95 Próximo Texto: Disputa no PMDB vai ao segundo turno Índice |
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