São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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Playarte investe na bilheteria externa Distribuidora tem participação internacional SUZANA BARELLI
Com dois sócios norte-americanos, Lars Bjorck e John Alexander, a Playarte formou, na semana passada, a Tradewinds Entertainment, empresa especialmente criada para comprar filmes ainda no roteiro, produzi-los e vendê-los. Otelo Bettin Coltro, vice-presidente da Playarte, diz que a nova empresa já tem três filmes encaminhados, um já sendo filmado. Um dos filmes terá como produtor Just Betzer, do premiado "A Festa de Babette". A nova empresa começa com orçamento entre US$ 5 milhões e US$ 50 milhões. "Estudávamos há três anos entrar na produção de cinema", afirma Coltro, que abandonou, há oito anos, a carreira de médico para dirigir a empresa da família. Além do passo internacional, a Playarte está diversificando sua atuação no mercado nacional. Há pouco mais de três semanas a empresa anunciou a compra de 50% do Circuito Sul, uma rede de salas de cinema em São Paulo, avaliada em R$ 50 milhões e que vendeu 6 milhões de ingressos em 95. Entre as 41 salas do circuito estão os cines Iguatemi, Butantã e Market Place. Com as salas de cinema, a Playarte garante mais espaço para veicular os filmes que distribui. Nos planos da empresa está, além da modernização, a diversificação do uso das salas, por meio de parcerias com empresas. A idéia é promover eventos durante o período em que as salas ficam ociosas, como as manhãs. Outra estratégia é investir na promoção de filmes. Em 95, a Playarte faturou R$ 50 milhões com a distribuição de filmes. Para esse ano a previsão é de aumento de 20% nessa cifra. Texto Anterior: A privatização e os acadêmicos Próximo Texto: Exposição quer negociar US$ 100 mi Índice |
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