São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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F-1 valoriza busca do vice
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O título de vice-campeão tem tudo para ser bem mais disputado. Damon Hill tem sua grande chance de ser campeão e corre o risco de ser banalizado pela mídia e apagado da mente da torcida. Descontada a monótona liderança do piloto da Williams -seu carro é muito superior aos demais-, o público que foi ao autódromo de Interlagos assistiu a um bom espetáculo. A chuva, assim como a progressiva secagem da pista, contribuiu bastante. O rendimento da Jordan, ameaçando adversários tradicionalmente superiores, foi bem recebido. Os duelos de Barrichello contra os veteranos Alesi e Schumacher levantaram as arquibancadas. Mas ficou claro que o acesso ao restrito clube dos pilotos de ponta não é fácil. Barrichello garantiu a festa idealizada pelo marketing dos organizadores. Mas foi controlado pelo alemão. Schumacher retardou e adiantou freadas, alterou trajetórias e não permitiu a Barrichello estabelecer referências para ultrapassar. O próprio alemão confirmou que seria difícil manter Barrichello atrás dele caso o brasileiro continuasse -tinha problemas com o carro. Mas, em um dos despistes do bicampeão, o herói nacional teve uma falha nos freios e sucumbiu. Esse final infeliz pode fazer com que a edição histórica do GP Brasil de F-1 possa ser esquecida rapidamente pelo público. Assim como o jogo de bastidores que atenuou punições aos brasileiros Marques e Diniz, que descumpriram regulamento no treino de sábado, permitindo que eles largassem. (JHM) Texto Anterior: Hill conquista segunda vitória do ano Próximo Texto: Renault reavalia a sua participação na F-1 Índice |
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