São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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Tempo de Olimpíada
CIDA SANTOS
Pelas quadras, os dois sempre esbanjaram talento e certezas. Aos 17 anos, Fernanda já era titular da seleção e foi eleita a melhor jogadora do Pré-Olímpico em 88. Na época, já falava que faltava àquela seleção uma postura vencedora e que ela odiava perder. No início de 88, quando foi convocado pela primeira vez para a seleção, Maurício já dizia que iria ser titular. Maurício escolhe a palavra determinação para definir tanta certeza. "Não me acho o melhor, mas parto sempre com tudo para ser o melhor." E consegue ser. No mundo dos campeões, não há lugar para inseguranças ou dúvidas. Imagine um tie-break: 14 a 14. O atleta tem que decidir sem medo de errar. Mas os tempos são de Olimpíada. A seleção feminina começa a trabalhar amanhã. A novidade vão ser os treinos com um time masculino. O objetivo é preparar a turma para enfrentar Cuba, seleção de muita força física. O exemplo é Mireya Luís, atacante com força e alcance de bola (3,36 m) de um homem. No masculino, a boa nova na lista de convocados foi a volta de Claudinei. Aliás, nesta Superliga ele tem uma história bem legal. Um dia antes da final, raspou o cabelo careca. Nos dois primeiros jogos, a vitória foi do Olympikus. No terceiro, quando seu cabelo cresceu um pouco, o Suzano ganhou. Depois do jogo, o supersticioso técnico Bebeto de Freitas intimou o jogador: "Nós ganhamos com seu cabelo raspado. Pode cortar de novo". Resultado: o Olympikus foi campeão no jogo seguinte com Claudinei careca. Texto Anterior: Santos raspa os cabelos, goleia o Botafogo e diminui a crise Próximo Texto: A grande jogada; Sisley campeão; Recorde de Zorzi Índice |
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