São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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Irrigação lubrifica desenvolvimento local
DO ENVIADO ESPECIAL Longe dos sítios históricos, Israel não é um país que impressiona, ou pelo menos não no sentido turístico habitual.Mas nada é habitual num país que há 48 anos não tinha virtualmente nada do que hoje se vê. As lições de Israel não estão restritas ao passado: se o significado histórico desse país para o povo judeu é incomensurável, nosso espanto, agora, pelo que foi feito não é menor e tem na irrigação sua façanha mais notável. Em pleno deserto crescem laranjas, flores, vinhas. Cultivando flores de estações "trocadas", Israel tornou-se um dos maiores exportadores mundiais do produto. Os vinhedos do norte, zona de campos e colinas verdes, produzem boas safras de vinho, como o Carmel e o Rotschild. Água salgada é bombeada de poços profundos, ou do mar da Galiléia, para ser dessalinizada. "Pingadores" individuais, monitorados por computador, criam uma zona de umidade sob cada pé de planta. Capas de tecido reduzem a evaporação. O sertão virou mar. Texto Anterior: Cesaréia é a versão benéfica de Massada Próximo Texto: Sionismo era a busca do refúgio possível Índice |
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