São Paulo, terça-feira, 2 de abril de 1996 |
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Licitação de projeto começa em 120 dias Meta é dar "água de beber" SÔNIA MOSSRI
O Ministério do Meio Ambiente também prepara licitação internacional sobre o impacto ambiental do projeto (Rima -Relatório sobre Impacto do Meio Ambiente). O secretário especial de Políticas Regionais, Cícero Lucena, disse que a nova versão do projeto será mais modesta e terá como objetivo fornecer "água de beber" para seis milhões de pessoas no Nordeste. "Não estamos vendendo a salvação do Nordeste. Estamos com os pés no chão. Temos a certeza de que precisamos cuidar do abastecimento", afirmou Lucena. Projeto O novo programa elaborado pelo governo fixa o limite máximo de vazão de 70 metros cúbicos por segundo por intermédio do bombeamento das águas do São Francisco, na fronteira da Bahia com Pernambuco. O projeto desenhado pelo governo Itamar Franco (1992-95) previa o dobro do bombeamento, com 150 metros cúbicos por segundo e gastos de R$ 1,5 bilhão. O projeto mais ambicioso foi elaborado pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) no ano passado, exigindo R$ 14 bilhões em investimentos. A versão FHC reduz os gastos para R$ 500 milhões. Cícero Lucena observou que o "o projeto não será uma obra de empreiteiros". Segundo ele, os batalhões de engenharia do Exército se encarregarão das obras, que deverão ser concluídas ainda no governo FHC. Financiamento Lucena afirmou que depois do projeto básico de engenharia e do relatório de impacto ambiental estarem prontos, o governo terá facilidade em buscar empréstimos internacionais, basicamente do Banco Mundial, para financiar a obra. Uma das principais diferenças em relação aos projetos anteriores é que o bombeamento terá como limite máximo a marca de 70 metros cúbicos. O bombeamento deverá ser reduzido de acordo com o comportamento das chuvas na região. Texto Anterior: Quanto podemos crescer Próximo Texto: Suplicy recusa ser o vice de Erundina Índice |
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