São Paulo, terça-feira, 2 de abril de 1996 |
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Exército cerca estádio com 480 detentos
WILLIAM FRANÇA
Com o policiamento de Goiânia voltado para o presídio, ontem à tarde foi assaltada a segunda agência do Banco do Brasil em três dias. A Polícia Militar de Goiás decidiu transferir os detentos para o estádio depois de constatar que a instalação deles na ala feminina do presídio do Estado era inviável, por falta de higiene e segurança. Os homens, além de tentar fugas por túneis, destruíram as instalações das mulheres, que estão agora no 1º Batalhão da PM, em Goiânia. Os detentos foram transferidos em grupos de 20, em ônibus que foram emprestados pela Transurb, empresa de transporte urbano do Estado. Eles estavam algemados aos bancos e foram vigiados por seis policiais. A transferência, iniciada na noite de domingo, terminou ontem à tarde, às 16h35. No início da noite, a PM transferiu 28 presos do regime semi-aberto, que estavam temporariamente detidos em uma escola pública da região, para a área feminina. Entre os 480 presos retirados do Cepaigo, o juiz Stenka Isaac Neto, da Vara de Execuções Criminais de Goiás, concedeu uma licença especial de uma semana para 47, considerados de bom comportamento. Fuga Ontem, por volta de 10h, a PM descobriu um novo túnel cavado ao lado do muro da ala feminina do Cepaigo. Ela era ocupada temporariamente pelos 480 detentos. Ninguém fugiu. No domingo, às 19h15, dois presos do regime semi-aberto, que ocupam uma área agrícola vizinha ao presídio, conseguiram escapar. A PM descobriu a fuga e evitou outras depois de um intenso tiroteio. (WF) Texto Anterior: Moradores aprovam nova cidade no Ceará; Receita apreende contrabando em SP Próximo Texto: Imprensa é afastada do prédio do Cepaigo Índice |
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