São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996
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Nova lei do passe pode exigir seguro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro extraordinário dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, Pelé, apresentou ontem ao presidente Fernando Henrique Cardoso, proposta de uma nova lei de passe que exige que o clube faça um seguro de vida e de acidentes pessoais, de R$ 16,5 mil.
Por essa proposta, os jogadores passariam a ser donos de seus passes, no máximo, com 24 anos.
Hoje, esse direito é obtido com 32 anos. O passe prende o jogador ao clube ou ao empresário, que têm o poder de fixar seu preço.
Pelo projeto apresentado por Pelé, o atleta pode ser profissionalizado no mínimo com 16 anos e no máximo com 21 anos e receber o passe livre depois de cinco anos.
Pelé afirmou que, com o projeto, a vida do jogador vai melhorar "da mesma maneira que melhorou para o negro quando acabou a escravidão no Brasil". Segundo ele, FHC recebeu bem a proposta.
Os sindicatos e federações ligadas ao futebol terão 60 dias para fazer sugestões ao projeto, que para ser regulamentado, não precisa ser aprovado pelo Congresso.
A proposta diz que o clube revelador de um jogador recebe 15% das transações que o envolvam.
Santos
Pelé afirmou ontem que Cabralzinho, técnico do Santos no Campeonato Brasileiro de 95, pode voltar a dirigir o time.
Segundo Pelé, Cabralzinho está "disponível", diferentemente de Leão e Carlos Alberto Parreira, que chegaram a ser sondados.

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