São Paulo, quarta-feira, 3 de abril de 1996
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É difícil ver a cesta no "NBA Live 96"

OSCAR SCHMIDT
ESPECIAL PARA A FOLHA

É preciso estar bem familiarizado com o jogo de basquete "NBA Live 96", distribuído pela Tec Toy, para se dar bem.
Para testar minha habilidade, joguei contra o Orlando Magics e contra o Chicago Bulls. Foi difícil, porque não estou acostumado a jogo de computador.
Perdi feio por falta de experiência, o que não acontece nas quadras. Na Argentina, quando o Corinthians jogou contra o Independiente (no dia 26), ganhamos por uma diferença de 12 pontos.
A instalação do CD-ROM não é complicada. Para jogar sem problemas, o ideal é ter um Pentium multimídia.
Falta de visualização
A única coisa de que não gostei foi a falta de visualização da cesta.
Quando o jogador arremessa a bola para a cesta, você não identifica direito. Esse é um ponto fraco.
A única possibilidade de ver a cesta acontece quando você faz uma enterrada. Aí é uma emoção legal, bem fiel à realidade.
O arremesso (ou chute, no jargão de basquete) pode ser feito de gancho, de bandeja ou o normal, conhecido como jump. Há chutes de dois e de três pontos.
O jump pode ser feito com ou sem drible de bola. Todos esses arremessos aparecem no jogo, inclusive a enterrada.
Game define jogada
Você pode se dar ao luxo de enterrar de frente, de costas, com uma ou duas mãos. Mas a decisão não está nas suas mãos. É o computador que define.
A resolução das telas é boa. As informações sobre os jogadores são precisas. Nas informações, aparecem o jogador mais importante do Orlando Magics, Shaq O'Neal, e do Bulls, Michael Jordan.
Como no basquete real, o jogo no CD é dividido em quatro quartos com 12 minutos cada. Mas os quartos no game não são reais.
A torcida não é bonita. A platéia fica parada. A quadra do jogo reproduz com fidelidade uma quadra real. É possível ver os jogadores de vários ângulos. O melhor deles é atrás da tabela.

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