São Paulo, quinta-feira, 11 de abril de 1996
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Preso acredita em 'marketing'

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A versão de que a vida do sequestrador Leonardo Pareja estaria ameaçada caso ele retorne ao Cepaigo foi considerada uma jogada de marketing pelo preso Amauri Gomes de Oliveira, o Carioca, 40.
Em entrevista à Agência Folha, Carioca disse que "não se pode permitir que, depois de toda essa balbúrdia, ele (Pareja) passe imune pelas malhas da lei".
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Agência Folha - Você participou do planejamento da rebelião?
Amauri de Oliveira (Carioca) - Não houve planejamento. Fiquei sabendo da revolta 20 minutos após a captura dos reféns.
Agência Folha - Você acha que a vida de Pareja está sob risco?
Carioca - Não. Há um respeito muito grande, no Cepaigo, por ele. Trata-se de uma jogada de marketing, certamente empreendida sob orientação de seu advogado, para assegurar sua permanência no 7º Batalhão de Polícia Militar ou conseguir benefícios perante a lei.

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