São Paulo, quinta-feira, 11 de abril de 1996
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Calor esquenta vendas de geladeiras

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

Grandes redes de lojas começam a receber, com atraso de até três semanas, encomendas de geladeiras e freezers feitas às indústrias. É que as fábricas não estão conseguindo atender os pedidos.
Taxas de juros menores e prazos de pagamento mais longos já vinham estimulando o consumo. Agora, o calor joga também a favor das vendas desses produtos.
"A indústria está abastecendo o comércio com dificuldade. O calor está mantendo firme nossas vendas de refrigeradores e freezers", diz Natale Dalla Vecchia, diretor da Lojas Cem.
Segundo Dalla Vecchia, a indústria reluta em aceitar pedidos maiores. "É que as empresas estavam prevendo queda de vendas neste mês e decidiram não trabalhar em três turnos."
Espera de 15 dias
Michael Klein, diretor da Casas Bahia, diz que no caso de alguns produtos da linha branca -sobretudo geladeiras e freezers-, está pedindo ao cliente para que espere até 15 dias para receber a mercadoria. Normalmente a entrega é feita em até 48 horas após a venda.
Girsz Aronson, proprietário da G. Aronson, diz que o atraso da indústria nas entregas de refrigeradores e freezers chega a 20 dias no caso de alguns produtos.
"Entendo que o calor está mantendo firme a venda de freezers e geladeiras. Por isso, as fábricas estão dando preferência para abastecer alguns grandes revendedores."
Sérgio Orciuolo, diretor do Mappin, informa que o abastecimento está mais apertado no caso das geladeiras de uma porta.
Caio Jacob, diretor-presidente da Lojas Arapuã, informa que até o momento tem recebido da indústria todo o volume encomendado.
Uma semana
A Refripar (Refrigeração Paraná), que comercializa a marca Prosdócimo, informa que os pedidos do comércio continuam firmes, mas a empresa está conseguindo atendê-los em uma semana, prazo considerado normal.

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