São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Entenda como acontecem as fraudes 1- Fraude via mercado paralelo . O golpista compra um celular no mercado paralelo mas não transfere a linha para seu nome. Seu objetivo é fazer ligações internacionais pelo sistema "conference call", que permite que três pessoas em países diferentes conversem por uma mesma ligação. . O aparelho é usado sobretudo para ligações com o Líbano. . Quando a ligação é completada, o ouvinte do outro lado diz o número com o qual quer falar em outra parte do mundo. . O fraudador coloca o ouvinte na espera e disca o número que ele solicitou para que os dois que estão do outro lado da linha, no exterior, conversem entre si. . No final do mês, a conta é faturada no Brasil em nome da pessoa que figura como titular do aparelho no cadastro da telefônica. . Quando a fraude é descoberta, a telefônica desativa a linha. O fraudador joga o aparelho no lixo e volta ao mercado para outro celular. 2- Fraude com uso de clones . O fraudador usa um aparelho eletrônico, o scanner, para captar o código de um telefone celular original. . Ele consegue identificar o código quando um usuário do celular que estiver nas imediações faz uma chamada. Neste momento, o código do telefone é transmitido para a estação de rádio-base (antena) do sistema celular na frequência entre 800 e 900 megahertz. . O aparelho eletrônico capta a informação no ar e o código do telefone original é copiado em um outro aparelho, que passa a funcionar como uma extensão clandestina. . O clone é usado para ligações internacionais da mesma forma que as linhas adquiridas no mercado paralelo. . Quando a telefônica descobre a fraude, o clone é jogado no lixo. Texto Anterior: Jornalista vende celular e recebe conta de R$ 117 mil Próximo Texto: Gugu adere ao jornalismo investigativo Índice |
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