São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Risco bancário é o maior da década
RODNEY VERGILI
É o que revela estudo do Centro de Pesquisas em Crédito e Banking da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), com base nos balanços de 95. Em uma escala que vai de zero a cem, o estudo da FEA aponta para o índice 86. O indicador começou a ser apurado em 1990, ano em que o índice foi 59. O índice era 5 no início do Plano Real. São as altas taxas de juros, praticadas desde o Real, as responsáveis pelo quadro. Primeiro elas causaram uma onda de inadimplência de pessoas físicas. Agora, a mesma ameaça ronda as empresas, principalmente as médias e pequenas. Estudo do banco Salomon Brothers afirma que o sistema brasileiro é ineficiente em comparação aos de outros países. O indicador de despesas administrativas dos bancos brasileiros em relação aos ativos é de 9,29%. contra 7,17% na Argentina; 5,45% no México e 3,73% nos EUA. LEIA MAIS sobre bancos nas páginas 2-9 e 2-11 Próximo Texto: Mesmo cardápio; Apego à Justiça; Em risco; Questão de ordem; Pleito comum; Sem conformismo; No lugar do banco; Suporte oficial; Apesar das tarifas; Insucesso preliminar; Sem compromisso; Nova fonte; Opinião insuspeita; Papel e moeda; Na ressaca; Efeito tequila; Emissão cancelada; Peso da latinha; Por coincidência Índice |
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