São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Indy vira palco de uma 'guerra de pneus'
MAURO TAGLIAFERRI
Circuito de rua com curvas fechadas (entre elas a mais lenta da Indy, feita em primeira marcha, na entrada da reta dos boxes), o traçado exige muito dos compostos de borracha, o que deve apimentar a guerra entre os fornecedores. Até aqui, a Firestone -em seu segundo ano de categoria, após uma ausência de duas décadas- vence por 3 a 0. Em 95, as gomas da Firestone haviam se adaptado bem aos circuitos ovais, mas perdiam rendimento nos mistos. Agora, a fábrica encontrou a fórmula também para as pistas mistas, superando a Goodyear. Reação A fornecedora norte-americana levou um novo composto para Long Beach e terá novidades para a corrida de Detroit, em junho. "O novo composto é bem melhor em relação ao antigo", disse Mauricio Gugelmin, da Pacwest. "Agora, uma coisa é andar nos treinos. Outra é disputar uma prova com 105 voltas, na qual os pneus são exigidos no limite", afirmou. O brasileiro teme pela durabilidade da borracha. Segundo ele, o novo pneu é mais macio, com maior aderência e desgaste. Com um composto mais mole, a borracha derrete facilmente e "gruda" mais no solo. Conforme grudam, pedaços do pneu ficam pelo caminho e a goma acaba mais rápido, obrigando mais paradas para trocas. (MT) NA TV - GP de Long Beach, SBT, ao vivo, às 17h Texto Anterior: Antidoping será 5 vezes mais eficaz Próximo Texto: Christian vê missão difícil Índice |
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