São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996
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Honda prevê diferenciamento

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

As equipes que trabalham com a Honda na Indy podem passar a ter motores diferentes em breve. A opinião é do presidente da Honda do Brasil, Kazuhiko Sakata.
Segundo ele, apesar de a filosofia da empresa ser prover o mesmo equipamento para todos, o maior envolvimento da matriz da fornecedora, no Japão, com a Indy pode levar a um diferenciamento no material que cada equipe recebe.
"Há mais integração da Honda japonesa com a Indy. No começo, a iniciativa foi dos laboratórios da filial americana", contou.
"A cada corrida, a Honda manda engenheiros para as equipes e cada uma delas pode tentar resolver seus problemas de uma maneira diferente, pedindo soluções diversas à fábrica", disse ele.
"Há várias combinações de chassis e pneus. No final, pode haver diferenças no motor para cada combinação", acrescentou Sakata.
Quatro equipes usam o propulsor japonês, a grande sensação da temporada: Hall (Reynard/Goodyear), Ganassi (Reynard/Firestone), Tasman (Lola/Firestone) e Comptech (Reynard/Firestone).
Brasileiros
Três pilotos do Brasil chegaram entre os quatro primeiros na Indy Lights, ontem: Tony Kanaan (2º), Guálter Salles (3º) e Hélio Castro Neves (4º). O canadense Dave Empringham venceu a prova. Em Hockenheim, Luciano Zamgirolami foi o segundo na F-Opel alemã. E, em Barcelona, Enrique Bernoldi venceu na F-Renault européia.
(MT)

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