São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996
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Gigantografia produz pôster a metro

HEINAR MARACY
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Aquela ilustração feita por seu filho no computador já pode virar um belo pôster na parede, com cores vivas, acabamento plastificado e mais de um metro de largura.
A nova onda no mercado de gráficas e birôs chama-se gigantografia, impressão em formatos de grandes dimensões.
Graças a essa nova tecnologia, hoje é possível imprimir qualquer tipo de imagem gerada por computador em papel, plástico ou lona de vinil, com grande definição de detalhes e fidelidade de cores.
Por trás disso tudo está um equipamento chamado plotter eletrostático, fabricado por empresas como a Xerox.
Esse equipamento funde características de um plotter tradicional jato de tinta com recursos e resultados semelhantes aos de uma impressora a laser colorida.
Como um plotter, tem grandes dimensões, imprimindo em papéis de largura de 1,30 metro por comprimento variável.
Como uma impressora a laser, utiliza toner sólido, o que garante cores mais vibrantes que em máquinas jato de tinta.
Linguagem "PostScript"
Além disso, permite utilizar a linguagem de descrição de página chamada "PostScript", desenvolvida pela Adobe, que faz com que letras e ilustrações vetoriais ganhem maior definição.
"Hoje, os grandes usuários desse novo sistema são os programadores visuais e responsáveis pela decoração de eventos", diz Arnaldo Peres, gerente de vendas do birô Bandeirantes, que oferece esse tipo de serviço.
"Mas já houve caso de um cliente que pediu para imprimir a foto da própria filha em um pôster de um metro", afirma Peres.
Nesse caso, a impressão em plotter, que custa entre R$ 140 e R$ 200 dependendo do local onde for feita, acaba sendo mais econômica que a ampliação fotográfica, que não sai por menos de R$ 300.
Segundo Peres, esse preço poderá cair ainda mais, pois a concorrência está aumentando e alguns prestadores de serviço devem começar a importar insumos diretamente dos EUA.
Peres afirma que o plotter eletrostático veio atender a uma necessidade de mercado para a qual não havia solução.
Novas aplicações
"Não era possível gerar cartazes de alta qualidade, resistentes a intempéries e em poucas unidades. Ou você apelava para o silk-screen ou vinil cortado ou caía para o off-set."
Para Fabio Mortara, diretor do birô Paper Express, ainda não estão sendo exploradas todas as aplicações que esse equipamento proporciona.
A Paper já executou ampliações de fotos para uma exposição na Casa das Rosas, cartazes informativos para a Ticket Restaurante e bandeirolas para o fabricante de videogames Playtronics.
"A verdade é que os recursos são muitos. É possível imprimir em até quinze materiais diferentes, como plásticos autocolantes e lona, gerando cartazes, quadros de aviso, bandeirolas, luminosos ou até outdoors", diz Mortara.

Onde encontrar - Bandeirantes: tel. (011) 574-0088; Paper Express: tel. (011) 214-4474

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