São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996
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Chedid quer manter time em Catanduva

DA FOLHA NORTE

O deputado estadual Nabi Abi Chedid (PSD) disse ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai manter o time do Novorizontino jogando na cidade de Catanduva (425 km a noroeste de São Paulo).
Ele e o seu filho, o deputado federal Marco Chedid (PSD), comandam a equipe desde julho de 1994.
Antes, Marco Chedid era presidente da Ponte Preta, em Campinas (90 km a noroeste de São Paulo).
A juíza de direito de Novo Horizonte (425 km a noroeste de São Paulo), Regina Maria Correa Carmesini, determinou que o time precisa reinstalar a sede do clube na cidade.
A mudança de Novo Horizonte para Catanduva ocorreu quando o deputado assumiu o comando da equipe.
Saídas
Uma das soluções para o caso seria manter duas sedes. Chedid, entretanto, não chegou a falar se pretende cumprir as determinações da juíza e manter uma sede paralela na cidade.
O deputado também informou, sempre por meio de sua assessoria, que vai cumprir a tabela de jogos a ser feita pela Federação Paulista de Futebol (FPF), mesmo que ele a considere prejudicial ao time.
Segundo ele, a entidade dirigente do futebol paulista é que define o local onde o Novorizontino deve jogar.
O presidente da FPF, Eduardo José Farah, disse que, se o Novorizontino for obrigado a jogar em Novo Horizonte e descumprir a ordem, pode perder os pontos de suas partidas daqui para a frente.
Segundo ele, o regulamento prevê que o resultado de cada jogo será 3 a 0 contra o Novorizontino.
Desempenho
O técnico Ernesto Paulo chegou a atribuir o desempenho ruim do time no Campeonato Paulista de 96 ao fato de a sede ter sido transferida para Catanduva.
Segundo ele, o time estava tendo dificuldades em se adaptar às novas condições.
O Novorizontino está em 13º lugar na competição, entre 16 participantes, com 16 pontos.

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