São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Saiba como é o memorial
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A idéia é homenagear quem morreu no exercício da missão de informar ou foi assassinado para ser impedido de fazê-lo. O Memorial vai ficar no centro do Parque da Liberdade, uma rampa de acesso abandonada que dava numa rodovia. Além do Memorial, o parque terá outros "ícones da liberdade". Entre eles: pedaços do Muro de Berlim, a reprodução em bronze de urna usada na primeira eleição da África do Sul após o fim do apartheid, estátua de Lênin decapitada em São Petersburgo em 1991 após o colapso da URSS e réplicas de bandeiras usadas pelo movimento pelo sufrágio feminino nos EUA no século 19. Os nomes de 15 jornalistas brasileiros aparecem no memorial, a maioria morta no norte ou nordeste do país nos últimos dez anos. O mais conhecido é Alexandre von Baungarten, da revista "O Cruzeiro", morto em 1982 em provável operação de "queima de arquivo", porque poderia revelar o que sabia sobre os serviços de informação do governo militar. (CELS) Texto Anterior: EUA terão o primeiro museu da notícia Índice |
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