São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Desenho do Palio beira a perfeição Grade enfeia frente do modelo GRACILIANO TONI
O Palio tem corpo bonito e cara feia, prejudicada pelas entradas de ar com desenho pesado. O carro ficou com jeitão de um bagre. Nas cores claras, o efeito é pior. Nas escuras, a má impressão fica parcialmente maquiada, e em preto, some totalmente. Duas marcas registradas do Uno -limpador de pára-brisa com um só braço e estepe sob o capô- desapareceram no Palio. A antena, no teto, é fixa, e deve se tornar troféu cobiçado pela molecada. O acabamento interno é muito bom, com plásticos macios -exceto na empunhadura do apoio de braço- e sem rebarbas, mas o tecido dos bancos deveria ser menos áspero -segundo a Fiat, ele dificulta a propagação de fogo, em caso de incêndio. Salada de cores Há muito espaço para as pernas de quem viaja no banco de trás -nem tanto para a cabeça. No painel, o problema não está na localização (perfeita), no tamanho (adequado) nem no fundo claro (agradável). Estraga um pouco a salada de cores nos números, luzes de advertência e ponteiros: preto, branco, laranja, vermelho, verde e cinza. Nos bancos, o defeito está nas alavancas de reclinação, mais duras que o esperado. Para compensar, há prático comando interno para abrir o porta-malas. A tampa traseira, sustentada por dois amortecedores, se abre com suavidade, deixando espaço para evitar pancadas na cabeça. O desenho da parte central do painel peca apenas no recuo. Dois centímetros mais para perto do motorista tornariam o acionamento mais fácil. Deficientes físicos A Fiat anunciou que vai oferecer equipamentos desenvolvidos para facilitar o uso do Palio por deficientes físicos. Texto Anterior: Novo carro da Fiat é rápido e confortável Índice |
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