São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996 |
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Entrega de geladeiras atrasa
FÁTIMA FERNANDES
É que o atraso nas entregas do produto chega a 30 dias, diz Natale Dalla Vecchia, diretor da Lojas Cem. Segundo ele, os fornecedores não querem produzir mais com receio de que os pedidos diminuam com a proximidade de dias mais frios. "Tentamos mostrar a eles que isso não deve acontecer. Estamos vendendo 3.000 geladeiras de uma porta por mês, o dobro de antes do Real." Nos seus cálculos, o consumo deve se manter em torno de 2.500 a 3.000 unidades mensais. "Estamos vendendo em até 18 pagamentos e cobrando juros de 7% ao mês. Isso torna a prestação baixa." Dalla Vecchia prevê que a sua rede de lojas deverá comercializar 3.500 geladeiras de uma porta por mês a partir de setembro, quando tradicionalmente aumenta a demanda pelo produto. Albert Arar, diretor comercial do Ponto Frio, diz que a rede de lojas está comercializando cerca de 10 mil geladeiras de uma porta por mês. Antes do Real esse número não passava de 6.000. Segundo ele, não há falta do produto no mercado, mas atraso nas entregas dos fornecedores. "O que estamos pedindo é para que o cliente espere um pouco mais para receber a mercadoria." Texto Anterior: Alta da venda surpreende indústria Próximo Texto: Dibens incorpora o Battistella, do PR Índice |
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