São Paulo, quinta-feira, 2 de maio de 1996
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Corinthians vence na Libertadores

DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians venceu o Espoli por 3 a 1 ontem em Quito, ficando perto da classificação para as quartas-de-final da Libertadores.
No jogo de volta, quarta, em São Paulo, o time pode até perder por um gol de diferença que obtém vaga para as quartas-de-final.
Desfalcado na defesa, o técnico Eduardo Amorim surpreendeu ao não escalar lateral-direito e atuar com três zagueiros.
André Santos, ao invés de atuar pelo setor direito, como previsto, jogou pelo esquerdo.
Nos treinamentos, Amorim utilizara Cris na lateral esquerda, substituindo o titular Silvinho, suspenso. Em Quito, porém, Cris atuou na zaga, ao lado de Alexandre Lopes e Henrique.
O meia-atacante Marcelinho iniciou o jogo recuado, marcando os avanços do adversário pelo lado direito da defesa corintiana.
Movimentação
A partida começou movimentada, com dois gols anotados nos três primeiros minutos.
Em falha da defesa corintiana, o atacante Jauch, livre, cabeceou para abrir a contagem para o Espoli, logo aos 2min.
Aos 3min, Marcelinho cobrou escanteio, e Cris, de cabeça, empatou a partida.
Preocupado com os 2.850 m de altitude de Quito, o Corinthians jogou recuado, tentando poupar seus jogadores. O Espoli marcava a saída de bola corintiana e obrigou Ronaldo a fazer boas defesas.
A melhor chance, porém, acabou sendo do Corinthians, aos 17min, em cobrança de falta de Marcelinho na trave.
Aos 45min, o mesmo Marcelinho deu passe perfeito para Edmundo, que marcou, prensado, o segundo gol corintiano.
No segundo tempo, as duas equipes perderam diversas chances de gol.
O técnico Amorim substituiu o atacante Leonardo, que vinha mal, pelo volante Marcelinho Souza. E o meia Souza, por Tupãzinho.
Com a entrada de Tupãzinho, o Corinthians melhorou e chegou ao terceiro gol aos 29min, em falha da fraca defesa equatoriana.
O zagueiro Garcia marcou contra, pressionado por Tupãzinho, após cruzamento de Marcelinho.
Tupãzinho ainda teve outra chance para ampliar. Aos 40min, penetrou na área adversária, mas chutou alto, para fora.

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