São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996
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Bolsa Lady Dior é novo hit indispensável

SUZANA CAMARÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Ter uma Kelly, da Hermès, na prateleira de bolsas, ao lado de alguns exemplares da Prada e outros matelassados da Chanel, não é mais suficiente para uma antenada em alta moda.
Nova estrela dos acessórios, a bolsa Lady Dior -de alças curtas, retangular e acolchoada com quadriculados iguais aos acentos de cadeiras de palhinha- é o mais novo hit de um guarda-roupa poderoso.
Por que cargas d'água? Os motivos dados por Sidney Toledano, um dos caciques da matriz da Christian Dior, para a revista norte-americana "W", são tão efêmeros quanto aqueles que fazem de um perfume um sucesso.
Mas, de acordo com bocas de matildes, todo babado efervescente que envolve tal bolsa tem como difusor a elegância discreta da Princesa Diana.
Presenteada com uma das primeiras cópias da bolsa pela primeira dama francesa Bernadette Chirac, na visita que fez a Paris no fim do ano passado para a abertura da mostra de Cezanne, ex-lady Di não desgrudou mais da dita cuja -que veio a ganhar o nome de Lady Dior em sua homenagem.
Resultado: desde então a Christian Dior não pára de acelerar a produção das Lady Dior -a estimativa de vendas da empresa para este ano é de 10 mil itens-, e as fissuradas em acessórios de status, de reservar capital.
Afinal, a versão mais barata de uma Lady Dior, em lona, custa US$ 1.000.
Encontrada também em couro e seda, a bolsa mais cobiçada desta temporada ganha até o final do ano versões em camurça, verniz, veludo e crocodilo.

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