São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996 |
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Interior é vitrina para radialista
LUÍS PEREZ
O candidato faz um curso no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), procura emissoras comunitárias ou do interior -que servem de vitrina e aprendizado- até ser "descoberto" por uma grande emissora da capital. O profissional ganha então maior visibilidade. Embora nunca vá alcançar uma remuneração alta, mesmo em uma grande rádio, pode acumular funções que façam a renda mensal chegar a R$ 10 mil ou R$ 15 mil (leia abaixo). Enquanto isso não acontece, o melhor é colocar os pés no chão: uma emissora do interior raramente se obriga a pagar mais do que R$ 262,50, piso salarial estabelecido até o mês passado. O triplo do piso é quase o valor do curso do Senac, que custa R$ 750. "É extremamente prático", conta Ana Maria de Ascenção Rossini, 37, coordenadora da área de rádio do Senac. "Só o Senac está habilitado a fornecer o registro na Delegacia Regional do Trabalho." Uma coisa a mais mudou na profissão de radialista: antigamente o vozeirão era indispensável. "Hoje é cada vez menos a voz e mais a espontaneidade, a habilidade de comunicação", garante Paulo Mello, 32, coordenador artístico da rádio Transamérica (SP). O Senac já está com inscrições abertas para o curso de radialismo/setor locução, com início previsto para 10 de junho. O curso dura três meses e pode ser feito de manhã, à tarde ou à noite. Custa R$ 750 (ou quatro parcelas de R$ 187,50). Senac - Tel. (011) 872-6722. Texto Anterior: Chefe da Credicard fez análise de sistemas Próximo Texto: Há menos benefícios Índice |
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