São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996 |
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Cachorros vivem comédia de amor
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Agora, a cadela vive sozinha e passeia no parque Ibirapuera com as amigas. É assediada por Lorde Cocker, sem nenhum caráter. O Lorde (Marcelo Médice) quer se casar com a Dama (Marcela Muniz) e vender seu filhotes no exterior. Mas a Dama se apaixona por Vagabundo (Fábio Villa Verde) e acaba se casando com ele. Antes, há as peripécias. Cocker resolve raptar a Dama. A turma de Vagabundo entra em ação para ajudar o casal a chegar ao final feliz. Então, entra o melhor do espetáculo -misto de musical e drama com bichos de pelúcia-, que é o humor dos morros cariocas. Cláudia Mello é Lulu, mulher que deixa malandros a seus pés. Presença igualmente forte, Sandro Christopher faz o amigo de Vagabundo, Purguento, que domina gírias e gingas da malandragem e vai suavizando as cenas de durão na medida em que se envolve com Lulu. Outra dupla divertida é a que Jorge Demétrio, como Barão de Basset, compõe com Cocker, seu amigo inseparável. Demétrio tem gags irônicas sobre o Lorde. Qualquer queda sua em cena provoca risos. A atuação remete a seu melhor papel, o Frei Tuck de "Robin Hood", montagem de José Roberto Caprarole. "A Dama e o Vagabundo" vale pelo bom trabalho dos atores, uma vez que o texto não representa novidade, mesmo que tenha, como tem, inserções de atualidades, como a comercialização de bebês. Peça: Uma Dama e um Vagabundo em o Amor é um Osso Duro de Roer Direção: Anderson Müller e Marcelo Caridad Onde: Teatro Imprensa (r. Jaceguai, 400, tel. 011/239-4203) Quando: Sábados e domingos, às 16h Quanto: R$ 12 Texto Anterior: Animação japonesa e ficção estão no aniversário da Gibiteca Índice |
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