São Paulo, terça-feira, 7 de maio de 1996
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Júri poderá ser adiado

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O promotor José Muiños Piñeiro Filho, do 2º Tribunal do Júri, confirmou que pode ser adiado o julgamento de três réus acusados de participação na chacina da Candelária.
Está marcado para o dia 27 de maio o julgamento do serralheiro Jurandir Gomes de França, do tenente Marcelo Cortes e do PM Cláudio Luiz dos Santos, que negam participação no crime.
"Se até o dia do julgamento oferecermos denúncias (contra outros suspeitos), o julgamento poderá ser adiado. Vamos oferecer pelo menos uma denúncia", adiantou o promotor.
O Ministério Público deve denunciar o soldado Marco Aurélio Alcântara e o ex-PM Nélson Cunha, que confessaram o crime.
Segundo Piñeiro, se o julgamento for adiado, é provável que os três respondam em liberdade. "Haveria constrangimento legal."
Apesar de as confissões de Alcântara, Cunha e de Marcos Vinícius Borges Emmanuel -condenado a 309 anos- inocentarem os três réus, Piñeiro disse que elas não são suficientes para livrá-los do júri. Segundo Piñeiro, elas não são o motivo do possível adiamento.

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