São Paulo, sexta-feira, 10 de maio de 1996 |
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Mickey está de volta ao curta
AMIR LABAKI
Estrela de longas recentes, como "O Natal do Mickey" (1983) e "O Príncipe e o Mendigo" (1990), há nada menos que 42 anos, desde "The Simple Things" (As Coisas Simples), o camundongo mais famoso do cinema não protagonizava um curta. "Não foi tanto um problema de torná-lo contemporâneo mas sim de adaptar a personalidade do Mickey", afirma Chris Bailey, diretor da nova versão, há 12 anos trabalhando nos estúdios Disney. "O Mickey dos anos 90 é na verdade o dos anos 30". Bailey exagera. "Runaway Brain" tem a velocidade alucinada dos desenhos Disney mais recentes, como "Aladim", e não o ritmo compassado dos primeiros curtas. "Runaway Brain", exibido fora de competição, mantém o essencial do personagem (o namoro com Minnie, a fidelidade de Pluto), com pequenas adaptações para as novas gerações. É assim que, logo na primeira cena, eis Mickey jogando videogame, tentando fazer com que Dunga derrote a Bruxa Má de "Branca de Neve". Nada é muito extraordinário, da trama ao trabalho de animação, mas é sempre bom reencontrar um amigo de infância. Mickey está de volta -e deixou Cannes sete minutos mais feliz. (AL) Texto Anterior: Paris já escolhe seus favoritos para Cannes Próximo Texto: América Latina 1; América Latina 2; América Latina 3; Palma de Ouro; Ver ou Não Ver Índice |
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