São Paulo, sábado, 11 de maio de 1996 |
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Banqueiro nega acusação
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE E DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O vice-presidente de mercado de capitais do Banco de Boston, Ricardo Gallo, afirmou ontem que nenhum funcionário da instituição fez comentários sobre a carteira de crédito do Banco Meridional.Segundo ele, está havendo "manipulação" na tentativa de jogar a comunidade do Rio Grande do Sul (sede do Meridional) contra o banco de Boston. Ele não identificou os autores da suposta manipulação. Gallo disse que os funcionários do Boston se comprometeram, assinando um termo, a manter sob sigilo as informações sobre o Meridional. Ele disse que R$ 1,2 bilhão é o total da carteira de crédito do Meridional. Segundo o presidente do Meridional, Leônidas Ribas, representantes do Banco de Boston teriam dito que o Meridional possuía R$ 1,2 bilhão de créditos "podres". "Para alguém dizer isso, teria que analisar a carteira de crédito inteira do Meridional", disse Gallo. Para ele, é "impossível, por escassez de tempo, fazer uma auditoria na carteira de crédito do Meridional". O vice-presidente disse que o Banco de Boston, interessado na compra do Meridional em associação com empresários "gaúchos e não-gaúchos, espera concluir sua avaliação sobre o Meridional na segunda ou terça-feira próxima". AGF O grupo francês AGF -pré-qualificado para participar do leilão do Meridional- estaria desistindo do negócio, segundo nota distribuída ontem pela assessoria do deputado José Fortunati (PT-RS). Fortunati está viajando pela Alemanha e, segundo a nota, teria recebido a informação de banqueiros privados alemães. A secretária da vice-presidência do banco AGF-Braseg S/A, em São Paulo, Luciene Furtado, disse à Folha que o grupo não vai se pronunciar sobre o leilão do Meridional. Texto Anterior: União recorre de liminar que autorizou moeda podre Próximo Texto: União recorre para limitar moeda podre na Light Índice |
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