São Paulo, sábado, 11 de maio de 1996
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Indy pode voltar a disputar as 500 Milhas

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

Aparecem os primeiros sinais de uma bandeira branca na guerra entre a IRL e a IndyCar. Comunicado dos dirigentes da Indy abre a possibilidade de a categoria voltar a correr em Indianápolis em 97.
O texto, a princípio, ataca a Indy Racing League (IRL), liga rival da Indy, pela iniciativa de seu criador, Tony George, que entrou com ação para proteger o uso da marca IndyCar, de sua propriedade.
Os dirigentes da Indy lembraram que eles próprios já haviam entrado com um processo, em março, para garantir o uso do nome.
No documento, entretanto, aparece uma brecha para um futuro acordo de paz. "Nossa organização ainda não abriu processo contra a formação de truste da IRL."
"Tal decisão faz parte de um esforço para encontrar pontos em comum para discussões futuras."
"A IndyCar espera que algumas das diferenças entre as duas organizações possam ser resolvidas a tempo de garantir uma competitiva, aberta e bem-sucedida 500 Milhas de Indianápolis em 97."
O documento se refere à formação de truste por parte da IRL.
Os dirigentes da Indy entendem que, quando a liga rival anunciou que 25 das 33 vagas no grid das 500 Milhas ficariam com seus carros, houve reserva de mercado.
Tal decisão forçou a IndyCar a promover corrida concorrente à prova de Indianápolis, a US 500.
Só em março, Tony George abriu mão das 25 vagas. Era tarde. A IndyCar já tinha compromissos com patrocinadores para a US 500.
O gesto, no entanto, sinalizava que George poderia voltar a ceder para a prova de 97, possibilidade com que trabalham, hoje, os dirigentes da Indy.
Televisão
Ontem, a Corte Federal da Flórida deu ganho de causa à IRL na batalha contra Emerson Fittipaldi pelos direitos de transmissão das 500 Milhas para o Brasil. A decisão, a princípio, garante a transmissão da Bandeirantes.

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