São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996
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Segmento dos médios fica maior e mais disputado

JOÃO HENRIQUE DE AZEVEDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os carros médios nacionais devem aumentar, nos próximos três anos, sua participação no mercado -que hoje é de 11%-, segundo avaliação das montadoras.
Com a estabilização econômica, as fábricas querem que os carros médios superem 15% de participação até 1999.
O segmento é diversificado e amplo, com modelos custando de R$ 19 mil a R$ 32 mil.
Para isso, elas esperam do governo um aumento nos prazos de financiamento, flexibilização do leasing e queda de juros.
Mesmo assim, a disputa pelos médios promete este ano ser mais acirrada, com novos lançamentos e modernização das atuais linhas.
"Vamos competir nesse segmento com agressividade. O novo Vectra é prova disso", afirma Frederico Timóteo, gerente de marketing da General Motors.
Flexibilidade
A montadora detém 31% dos carros médios nacionais vendidos no país -incluindo o Monza. A General Motors planeja produzir este ano 60 mil Vectra.
Mas, se precisar, tem capacidade para aumentar a produção para até 90 mil unidades por ano, segundo o executivo.
Luiz Muraca, gerente de planejamento e marketing da VW, também acredita que o segmento dos médios crescerá.
Ele aposta no Santana (com design desatualizado e 5.000 unidades/mês de produção) para enfrentar a concorrência.
"O preço do Santana caiu 40%, desde setembro de 94. O carro é competitivo -oferece vantagens que os concorrentes não têm."

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