São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 1996 |
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Luizão renega artilharia
RODRIGO BERTOLOTTO
Mesmo assim, o atacante palmeirense, autor de 21 tentos no Paulista, preferiu não dar valor ao título de goleador e adotar o discurso de "o que vale são os três pontos da equipe". Luizão marcou o primeiro de cabeça, após um cruzamento de Djalminha. O segundo foi consequência de uma tabela com seu companheiro de ataque, Muller. Além dos gols que fez, Luizão marcou presença na área, desperdiçando outras seis oportunidades de gol. (RB) * Folha - Você consegue manter a vantagem sobre Giovanni na disputa pela artilharia? Luizão - Não estou preocupado com isso. Acho que o importante foi a vitória do Palmeiras. E agora é pensar na próxima partida, ir para Curitiba e vencer o Paraná Clube. Estou pensando só na classificação na Copa do Brasil. Folha - Mas a artilharia não seria um prêmio para você? Luizão - É lógico. Sou atacante e sou contratado para fazer gols. Mas os gols só contam se minha equipe sair vitoriosa de campo. O que vale são os três pontos na tabela de classificação do campeonato. Folha - O primeiro gol você dedicou a sua mãe, dona Jesuína. E o segundo? Luizão - Esse foi para todas as mães do Brasil. Foi uma jogada treinada com Muller, que eu não vinha conseguindo concluir bem. Mas, desta vez, fui feliz. Folha - O jejum de gols já estava incomodando? Luizão - Não muito. O time vinha respondendo bem nas duas competições (Paulista e Copa do Brasil), apesar da maratona de jogos desta semana. Empatamos com o Corinthians e perdemos para o Guarani, em Campinas, mas isso não é nada anormal. Mais importante do que eu voltar a marcar é o Palmeiras não deixar os adversários se aproximarem. Texto Anterior: Palmeiras; Araçatuba Próximo Texto: Araçatuba se queixa de palavrões do juiz Índice |
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