São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Soldado ora para ser solto
FREE-LANCE PARA A FOLHA O soldado Cláudio Luiz dos Santos está deprimido. Ele não se conforma com a demora do juiz José Geraldo Antônio, titular do 2º Tribunal do Júri, para expedir o alvará de soltura para ele e outros dois réus da chacina da Candelária.Ele esperava ser solto sexta-feira, com Carlos Liaffa e Nilton de Oliveira. "A gente fica triste. Passei o fim-de-semana orando", diz ele, que, há 14 anos, é evangélico. "Quanto ao juiz, entrego a Deus. Ele é quem fará justiça. A palavra de Deus diz: 'Ai daquele que tocar num pequenino meu.' E eu tenho que orar por aqueles que não sabem o que fazem." Semana passada, a promotoria pediu a liberdade de Cláudio Luiz, Jurandir Gomes de França e Marcelo Cortes e o adiamento do julgamento. Mas o juiz não quis decidir sem ouvir o assistente de acusação, Fernando Fragoso. Texto Anterior: Réus confirmam participação em chacina Próximo Texto: Interrogatório inicia o 2º processo sobre a chacina Índice |
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