São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996 |
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Base governista não se entende
LUCAS FIGUEIREDO
O primeiro disparo de ontem foi feito pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), que rejeita a exclusão da discussão do assunto na Comissão de Educação e Comunicação, presidida por ele. "A proposta de urgência urgentíssima é uma tucanagem, que é a sacanagem feita pelos tucanos." Sobre a postura do Senado em relação ao assunto, Requião foi mais longe: "O Senado está em decúbito ventral, com as redondas abundâncias à mostra". O líder pefelista no Senado, Hugo Napoleão (PI), prometeu não promover atritos com o PSDB, como se verificou na Câmara dos Deputados entre os deputados Inocêncio Oliveira (PFL-PE) e José Aníbal (PSDB-SP). Mas não deixou de cutucar os tucanos. "Aqui, nós nos entendemos melhor, conquanto o líder do PSDB, Sérgio Machado (CE), tenha proposto a extinção do cargo de vice-presidente (ocupado pelo pefelista Marco Maciel)." Esperidião Amin (PPB-SC) vai propor uma emenda agilizando a implantação do órgão regulador do setor. Segundo ele, o governo "está empurrando com a barriga" a decisão de criar o órgão, o que é "uma palhaçada". (LF) Texto Anterior: O projeto aprovado na Câmara Próximo Texto: Consórcio quer apressar satélite Índice |
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