São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996 |
Próximo Texto |
Índice
EUA querem entrar no seguro-saúde
FERNANDO PAULINO NETO
A informação é de Gordon Cloney, do Conselho Internacional de Seguros dos EUA, que está em missão de prospecção de mercado no Brasil desde o início da semana. Ele demonstrou satisfação com a decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso de abrir o mercado de seguros de saúde para o capital estrangeiro. Cloney disse que, "em um período razoável", serão vistas companhias norte-americanas no Brasil "individualmente ou em parceria" com os brasileiros. "A decisão do governo de ir na direção do mercado é muito positiva do ponto de vista das seguradoras", disse Cloney, que lidera uma missão de 25 executivos de 15 empresas de seguros. Os executivos ficarão no país até amanhã, acompanhados do subsecretário para Assuntos Internacionais de Comércio e Finanças do EUA, Jude Kearney. "A atitude do presidente foi a melhor que se poderia ter. Temos a confiança que brevemente vocês (brasileiros) terão um sistema de seguros diferente do atual", disse. Cloney disse, depois de participar de palestra ontem à tarde na Susep (Superintendência de Seguros Privados), no Rio, que é difícil fazer um comentário "na substância propriamente dita" da medida do presidente, que "precisa ser analisada com cuidado". Um dos cuidados que Cloney tomou foi não garantir que as empresas americanas conseguirão colocar no mercado brasileiro seguros mais baratos do que os das empresas nacionais. Próximo Texto: Mesmo time; Negócio à vista; Oferta pública; Fora do ar; No aguardo; Frota renovada; Indústria contrata; Mais produção; Nova tabela; Cartão inteligente; Sem intermediário; Interesse externo; Capital alpino; Mercado fechado; Entre amigos; Vento a favor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |