São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996
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Estudo indica convívio de duas espécies de homem

RICARDO BONALUME NETO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Um pequeno osso de bebê e as condições em que foi achado estão mostrando que por milhares de anos houve duas espécies de ser humano que tiveram contato, mas não se reproduziram entre si.
Fósseis de até 34 mil anos da caverna de Arcy-sur-Cure (França) mostram que houve dois tipos de "seres humanos", parte quase igual aos de hoje, parte mais primitiva -o homem de Neandertal.
A caverna inclui poucos fósseis humanos, de difícil identificação. Uma exceção é descrita hoje na revista "Nature" por Jean-Jacques Hublin, do Museu do Homem (Paris), e por quatro colegas.
A exceção é um osso do crânio de um bebê de um ano. O osso inclui o labirinto, que serve de "marcador" para distinguir hominídeos.
Diferenças sugerem que o neandertal seria uma espécie incapaz de reproduzir com o Homo sapiens. Em vez de ser uma subespécie, Homo sapiens neanderthalensis, seria mais correto chamá-lo Homo neanderthalensis. Poderia até haver sexo entre eles, mas sem filhos.

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