São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Violência em campo pode afastar juízes
CLÁUDIA MATTOS
A decisão foi anunciada ontem por Ricardo Teixeira, presidente da CBF. Ele se disse revoltado com o nível da violência em campo e decidiu pôr em ação o que chamou de "cruzada contra a violência". "A CBF já gastou muito dinheiro para ensinar os árbitros apitarem. Do jeito que a coisa está, não vejo outra solução a não ser tomar uma medida drástica", afirmou. Ele disse que analisará os relatórios dos observadores que a CBF usa em todo o país para verificar se o árbitro coibiu ou não a violência. Também pediu que fitas de vídeo com os jogos lhe sejam enviadas. Além de reclamar da falta de severidade dos árbitros em relação à violência dentro de campo, Teixeira se mostrou irritado com a ausência de precisão das súmulas que lhe são apresentadas. Ele também quer que os Tribunais de Justiça Desportiva sejam severos ao aplicar a pena de suspensão aos jogadores. Teixeira adiantou que, até o fim do ano, a Fifa terá transformado a função de árbitro em semiprofissional. O semiprofissionalismo seria baseado em dois pontos: os árbitros poderiam ter um outro emprego, mas seriam contratados das confederações ou federações organizadoras de campeonatos. Texto Anterior: Clube pode deixar de ganhar US$ 255 mil Próximo Texto: TVs prometem uma 'overdose' olímpica Índice |
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