São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 1996 |
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PFL se declara contrário ao imposto do cheque
IGOR GIELOW
Em meio ao almoço no Jaburu, que selou a paz entre os dois partidos, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, tratou de avisar que a cobrança da nova versão do imposto sobre cheques contraria o programa do partido. "Não temos compromisso com a CPMF, e o apoio é problemático", insistiu Bornhausen. Embora também resistissem à taxação, os tucanos admitem atender ao apelo de FHC e votar a favor da CMF. Bornhausen disse que ainda há chances de o governo sair vitorioso da votação. Para isso, vai precisar contar com o apoio da oposição para conseguir os votos de 308 dos 513 deputados. "A saúde é uma droga" "Temos enormes problemas sociais. Nós conseguimos investir US$ 16 bilhões no ano passado, mas a saúde pública no Brasil, os senhores sabem, é uma droga", disse o ministro Sérgio Motta (Comunicações) ontem em Londres. Ele falava a empresários sobre a crise social brasileira. O ministro Adib Jatene (Saúde) não comentou as declarações. Colaborou IGOR GIELOW, de Londres Texto Anterior: PSDB e PFL traçam estratégia para relançar chapa em 1998 Próximo Texto: Tucano propõe fim de 3 contribuições Índice |
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